Amador ou Empreendedor? Estratégias para o Desenvolvimento do seu Negócio

Embora nosso título de hoje possa parecer um tanto duro, é importante lembrar que algumas verdades são realmente doídas em um primeiro momento, ao empreendedor. Mas, todos sabemos que só aqueles que realmente torcem por você, é que irão falar as verdades que ninguém tem coragem de te dizer.

Quando pensamos no desenvolvimento de um negócio é importante ter claras as estratégias que serão colocadas em prática, faz parte de todo plano de negócios, reunião com investidores e até mesmo com seus funcionários. Porém, não se engane, o simples fato de ter uma estratégia não te protege de haver criado uma ideia tática amadora, veja algumas de nossas dicas para desenvolver um plano estratégico ganhador.

AUSTERIDADE FINANCEIRA X PERENIDADE DA EMPRESA

Todo empreendedor enfrenta vários desafios, mas quase todos te dirão que um dos principais é a questão financeira, isso porque, sem a disciplina orçamentária todas as outras ideias se tornam somente palavras vazias.

Trata-se de uma lei empresarial, sem dinheiro, nem mesmo a ideia mais inovadora ou proativa consegue sair do papel e se tornar uma realidade. Portanto, o empreendedor que sonha em construir uma empresa que seja perene deve trabalhar com um projeto financeiro realista, utilizando estudos, previsões e análises baseadas em números reais, isso significa que tudo deve estar baseado em dados e fatos.

Tenha cuidado com a teimosia ou a “síndrome do eu sei fazer tudo”, seja realista consigo mesmo, se você não tem domínio dos conceitos, ferramentas ou experiência em gestão financeira, não arrisque. Opte por construir um time de profissionais e consultores especializados que garantam a eficiência e segurança orçamentária da empresa por meio da técnica e jamais “no chute”.

USE O CAPITAL DE GIRO DIREITO

O chamado capital de giro consiste nos valores necessários para que a empresa cumpra com o pagamento de suas despesas fixas ou variáveis e ainda consiga manter-se em atividade de forma saudável, realizando suas operações diárias.

Veja que esse dinheiro tem um destino certo e claro. Entretanto, se ele for usado para qualquer outra finalidade, você terá “buracos” no seu fluxo de caixa da empresa. E para tapar esse buraco, você terá que ir atrás de dinheiro, eu arriscaria dizer que a maior parte das pessoas, nesse momento, recorre ao empréstimo para cobrir o rombo financeiro.

O grande problema é, que ao recorrer ao banco e contrair um empréstimo, você aumenta a exigência de capital de giro, ou seja, você tem agora um novo pagamento que deverá ser feito mensalmente utilizando o seu capital de giro. Você percebe o ciclo vicioso que se forma nesse exato momento?

Você tira dinheiro do capital de giro para pagar alguma conta, fica com um buraco financeiro, portanto, precisa de dinheiro. Então, toma um empréstimo e tapa esse rombo. Mas, ao mesmo tempo, precisa pagar mensalmente a parcela para o banco, aumentando o valor do capital de giro necessário para o cumprimento das suas obrigações financeiras.

Definitivamente, não parece a melhor solução quando conseguimos olhar de fora da situação. Por isso, seja um gestor financeiro austero ou contrate um, alguém que entenda bem sobre gestão financeira, comportamento de indicadores e exija austeridade para evitar transformar o capital de giro em dívida.

INVISTA EM UMA GESTÃO QUALIFICADA

Fazer a gestão completa da empresa não é uma questão mística, trata-se de implementação de técnicas e conhecimento traduzido em estratégia. É impossível que todas as características do mundo se manifestem perfeitamente em um único gestor, portanto, não ache que você pode dar conta de tudo sozinho, invista na contratação de pessoas qualificadas que possam te ajudar nesse processo.

Se você não pode ter um especialista por área, veja a possibilidade de contratar uma consultoria que te ajude a identificar pontos de melhora e possa te orientar na gestão da mudança. Outra opção é o investimento em uma relação de mentoria para empreendedores, onde você pode contar com um profissional qualificado do mercado para te orientar na área em que você não é tão experiente assim.

Priorize uma gestão qualificada

Independentemente da solução adotada, seja ela contratação de profissionais ou um processo de mentoria, você deve priorizar um gestão qualificada nas seguintes áreas:

1. Gestor de pessoas: invista em profissionais atualizados e preparados, que conheçam as características, os desafios e mapeiem as habilidades e competências da sua equipe.

2. Gestor de planejamento estratégico: sua função será impor um ritmo de execução da visão de futuro da empresa, sem distração e sem perder o foco.

3. Gestor financeiro: será o responsável por construir um projeto financeiro realista, de acordo com o planejamento estratégico, ele cuida do oxigênio da empresa.

4. Gestor de vendas: é o profissional com total proficiência das metodologia de CRM, deve dominar suas contas e conhecer as necessidades dos clientes.

A SATISFAÇÃO DO CLIENTE É UMA OBRIGAÇÃO

Quando você criou sua marca, talvez você não tenha pensado que estava criando uma entidade com personalidade própria, quase um ser vivo que iria interagir com seus clientes. Sim, toda marca tem uma personalidade. E se você não sabe qual a personalidade da sua marca, temos um grande problema.

Uma marca que não se conhece tem crise de identidade e isso se reflete na forma como você se comunica. Hoje você é agressiva, amanhã você é conciliadora. Com esse comportamento, você é só mais uma marca esquizofrênica que poderá ser esquecida ou ignorada pelo consumidor. Isso porque a personalidade da sua marca delimita a sua capacidade de atuação, até onde você vai e como fará para chegar lá.

Existem 3 fases diferentes de percepção de marca, por parte dos seus clientes, conheça e veja em que estágio se encontra a sua marca:

1. Reconhecimento: nessa fase o cliente até lembra mais ou menos de você, mas não consegue expressar claramente detalhes do produto, serviço ou da própria marca. Para solucionar isso, seja coerente na aplicação da identidade visual nas campanhas, crie consistência e congruência na sua narrativa de marca.

2. Preferência: aqui, o cliente já te conhece e prefere a sua marca. Você conseguiu construir uma relação de confiança com o seu cliente. Se o seu preço for muito elevado, o consumidor pode demorar um pouco para te comprar ou recomprar, porém você conta com a preferência dele.

3. Convicção: esse é o objetivo de todas as marcas, porém poucas conseguem lograr esse patamar. Mais difícil ainda é manter-se nesse nível indefinidamente. Procure fazer uma avaliação comparativa com as grandes marcas do mercado, estamos falando das gigantes! E se inspire nas estratégias dessas empresas para propor novas ações para o seu negócio.

Amadorismo não combina com empreendedorismo!

Não se trata de fé ou crença, mas de gestão eficiente de todos os recursos por meio de técnicas implementadas e acompanhamento de perto dos resultados, com mudanças rápidas de postura e entendimento.

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O artigo foi produzido por Hélio Azevedo em parceria com Nori Lucio

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